A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça (31), três operações diferentes para combater o armazenamento e a divulgação de imagens e vídeos contendo cenas de exploração sexual infantil. Nas ações, dois homens foram presos em flagrante.
As investigações tiveram início em 2022. A PF identificou a atuação de suspeitos que estavam comprando e disponibilizando centenas de arquivos de imagens ou vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo criança ou adolescente.
Help XV
Uma das ações deflagradas nesta terça é a Help XV. Ela aconteceu em Camaragibe, no Grande Recife.
Os agentes federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pela 36ª Vara Criminal da Justiça Federal de Pernambuco. Durante as buscas, foram encontrados arquivos de imagem e vídeo contendo cenas de abuso sexual infantil no computador de um homem de 41 anos. Segundo a PF, o suspeito, natural do Recife, acabou sendo preso em flagrante.
Na operação Anjo da Guarda 4, foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), no Prado, na Zona Oeste do Recife. No endereço da busca, foram apreendidos dois notebooks, um celular e outras mídias, que serão submetidos a exame pericial.
A polícia quer verificar os possíveis crimes de armazenamento e divulgação de imagens e vídeos contendo pornografia infantil.
Rede Protegida
Em Tejipió, também na Zona Oeste da capital pernambucana, foi cumprido outro mandado de busca e apreensão da 4ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, durante a operação Rede Protegida. Após exame prévio nos equipamentos apreendidos, foram encontrados arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil e o alvo da operação. Um homem de 37 anos, foi preso em flagrante.
Penas
Os presos responderão pela prática dos crimes de armazenamento e divulgação de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil.
Somadas, as penas podem variar de 4 a 10 anos de reclusão.
A depender do resultado dos exames periciais no material apreendido, os investigados poderão responder por crimes mais graves, como os de estupro de vulnerável e de produção de cenas de abuso sexual infantil. Nesta hipótese, as penas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.