A Casa Branca informou alguns detalhes do que acontecerá com os reféns que devem ser liberados pelo Hamas em breve, após seis semanas detidos pelo grupo armado.
Enquanto se aguarda um acordo, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse a repórteres nesta terça-feira (21) que o primeiro passo será uma passagem segura da Faixa de Gaza para Israel, seguida de “atenção médica imediata”.
“Temos que assumir que muitos deles precisam de algum tipo de atenção médica e que estão detidos em condições abomináveis. Assim, será oferecida a oportunidade de obter essa atenção médica”, disse.
Alguns dos reféns, segundo sugeriu Kirby, podem precisar de auxílio médico de longo prazo.
Embora o porta-voz tenha recusado a especular sobre quantas pessoas podem ser libertas ou suas nacionalidades, Kirby sugeriu que, uma vez prestada assistência médica, haverá esforços para repatriar os cidadãos para os seus países de origem e conectá-los às suas famílias.
As pessoas que devem ser soltas serão cidadãos israelenses e com dupla nacionalidade, de acordo com o que informou uma fonte diplomática familiarizada com as negociações à CNN.
Entretanto, caso haja cidadãos americanos no possível grupo de reféns libertados, o Departamento de Estado dos EUA prestará assistência após os cuidados médicos, continuou Kirby.
“O Departamento de Estado garantirá que [os cidadãos americanos libertados] estejam sendo auxiliados de uma perspectiva consular e fornecerá toda a assistência necessária para as ações subsequentes”, disse.
Autoridades do governo de Israel se reúnem na noite desta terça-feira para aprovar o acordo do lado israelense, que deve ser o último passo na finalização da resolução.